ESTUDANDO O COMBATE DO FÃO
Vista panorâmica do Rio Fão
– Barra do Dudulha – Pouso Novo.
Ponte sobre o Rio Fão
destruída pela forte enxurrada em 2010 (Imagem da direita).
A manhã da sexta-feira, dia
28 de Setembro foi vivenciada pelos alunos das turmas das 8ª séries
da EMEF Construindo o Saber de Capitão, acompanhados pelos
professores como um dia de grande aprendizagem. Durante as aulas de
História foram lidos os textos publicados semanalmente no Jornal O
Alto Taquari intitulados “O combate do Fão”. Em virtude do
estágio que está sendo realizado pelo professor estagiário Valtair
Pederiva pela UNIVATES, na EMEF Construindo o Saber. Pensou-se em
levar os alunos para mostrar na prática o lugar histórico chamado
“Barra do Dudulha” onde aconteceu esse combate que é real. Os
alunos tiveram a oportunidade de ouvir os relatos e um pouco do
conhecimento que o repórter, jornalista, locutor e porque não assim
dizer historiador Alício de Assunção relatou. São fatos incríveis
que não podem ficar despercebidos pelas pessoas. Entre os locais
visitados destacam-se o cemitério onde estão enterrados alguns dos
soldados do referido combate; o rio Fão que em determinado trecho
separa os municípios de Progresso, Pouso Novo e Fontoura Xavier,
ainda neste ponto há a ponte que ficou destruída na enxurrada de
2010 sendo levada pela forte correnteza e entulhos provocando a
enorme tragédia principalmente nos municípios de Marques de Souza e
de Travesseiro. Também há nesta comunidade uma pequena ponte de
concreto que, segundo relatou Alício, já foi levada pelas fortes
chuvas duas vezes sendo reconstruída pela terceira vez, sendo esta a
única forma de travessia dos moradores da Barra do Dudulha para a
rodovia BR 386. Ainda nesta localidade foram observadas árvores que
estão destroçadas até hoje com as marcas das balas de munição
pertencentes aos combatentes. A realidade observada é chocante, pois
muito se distingue da realidade vivida em nosso município, já que a
maioria das pessoas que nessa localidade residem, são agregados e
vivem do plantio e cultivo do fumo ou cortando acácia e eucaliptos,
vivendo em casas humildes. Segundo Alício, há em um ponto isolado
daquela comunidade, um certo senhor que conta sobre um local onde
ainda hoje se escutam “gritos e assovios” misteriosos de
espíritos que por ali permanecem vagando. Histórias a parte, fica o
nosso agradecimento pela grande colaboração e contribuição
histórica que o senhor Alício de Assunção nos proporcionou
naquela manhã.