quarta-feira, 24 de outubro de 2012




ESTUDANDO O COMBATE DO FÃO
 
Vista panorâmica do Rio Fão – Barra do Dudulha – Pouso Novo.
 
Ponte sobre o Rio Fão destruída pela forte enxurrada em 2010 (Imagem da direita).
A manhã da sexta-feira, dia 28 de Setembro foi vivenciada pelos alunos das turmas das 8ª séries da EMEF Construindo o Saber de Capitão, acompanhados pelos professores como um dia de grande aprendizagem. Durante as aulas de História foram lidos os textos publicados semanalmente no Jornal O Alto Taquari intitulados “O combate do Fão”. Em virtude do estágio que está sendo realizado pelo professor estagiário Valtair Pederiva pela UNIVATES, na EMEF Construindo o Saber. Pensou-se em levar os alunos para mostrar na prática o lugar histórico chamado “Barra do Dudulha” onde aconteceu esse combate que é real. Os alunos tiveram a oportunidade de ouvir os relatos e um pouco do conhecimento que o repórter, jornalista, locutor e porque não assim dizer historiador Alício de Assunção relatou. São fatos incríveis que não podem ficar despercebidos pelas pessoas. Entre os locais visitados destacam-se o cemitério onde estão enterrados alguns dos soldados do referido combate; o rio Fão que em determinado trecho separa os municípios de Progresso, Pouso Novo e Fontoura Xavier, ainda neste ponto há a ponte que ficou destruída na enxurrada de 2010 sendo levada pela forte correnteza e entulhos provocando a enorme tragédia principalmente nos municípios de Marques de Souza e de Travesseiro. Também há nesta comunidade uma pequena ponte de concreto que, segundo relatou Alício, já foi levada pelas fortes chuvas duas vezes sendo reconstruída pela terceira vez, sendo esta a única forma de travessia dos moradores da Barra do Dudulha para a rodovia BR 386. Ainda nesta localidade foram observadas árvores que estão destroçadas até hoje com as marcas das balas de munição pertencentes aos combatentes. A realidade observada é chocante, pois muito se distingue da realidade vivida em nosso município, já que a maioria das pessoas que nessa localidade residem, são agregados e vivem do plantio e cultivo do fumo ou cortando acácia e eucaliptos, vivendo em casas humildes. Segundo Alício, há em um ponto isolado daquela comunidade, um certo senhor que conta sobre um local onde ainda hoje se escutam “gritos e assovios” misteriosos de espíritos que por ali permanecem vagando. Histórias a parte, fica o nosso agradecimento pela grande colaboração e contribuição histórica que o senhor Alício de Assunção nos proporcionou naquela manhã.

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